Neste mês de Março está programada a primeira reunião da Assembléia Metropolitana, orgão de decisão superior da Agência Metropolitana do Vale do Aço – ARMVA que reúne representantes dos poderes Executivo e Legislativo dos quatro municípios da região. O encontro acontece no próximo dia 15 na sede da entidade, localizada no Novo Centro, em Ipatinga, e reúne ainda os assessores técnicos da ARMVA.
No último mês de fevereiro, membros da diretoria da Agência participaram em Timóteo de encontro com secretários da Administração do Municipio. Realizado na sala de reuniões do gabinete do Prefeito e contou com as participações da Chefe de Gabinete da Agência Metropolitana, Rosângela Mendes, e o responsável técnico João Luiz. Da prefeitura de Timóteo estiveram presentes o vice-prefeito e secretário de Planejamento, Carlos Vasconcelos, o secretário de Obras, Jacob Ricardo, e o Chefe de Gabinete Aloísio Antônio de Souza.
Represetando o prefeito de Timóteo, Dr. Geraldo Hilário, que participava de uma agenda com Secretários de Estado na Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas, em Belo Horizonte, o Chefe de Gabinete, Aloísio de Souza, destacou que a Administração defende o desenvolvimento de projetos comuns entre os municípios por meio da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço.
Solicitada pela Agência Metropolitana, a reunião teve como objetivo a apresentação da entidade, sua estrutura e objetivos. A Agência é uma autarquia territorial especial do Estado que trabalha o desenvolimento unificado de aglomerados urbanos. Timóteo foi a primeira cidade e as reuniões vão acontecer com todos os novos prefeitos e administrações que integram a Região Metropolitana do Vale do Aço.
A Agência Metropolitana tem entre suas funções promover atividades ou serviços cuja realização por parte de um município, isoladamente, seja inviável ou cause impacto em outro município. Um dos desafios é discutir a aglomeração urbana nos próximos anos e para onde vão as pessoas com o crescimento das cidades.
Outro tema abordado é o Fundo de Desenvolvimento Metropolitano que tem previsão de aporte do Estado de R$ 516 mil este ano para investimentos em obras conjuntas de desenvolvimento das cidades. Os municípios também devem efetuar repasses. O Conselho Metropolitano, formado por representantes indicados pelos municípios, define os investimentos a serem feitos com os recursos do fundo metropolitano.
Outra meta é a finalização do PDDI (Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado) para a região, que está em fase de discussões. O plano aborda o ordenamento territorial, mobilidade urbana, meio ambiente, recursos hídricos, desenvolvimentos econômico e social e arranjo institucional. O plano diretor de cada município precisa estar alinhado com o PDDI. Segundo a agência existe o principio da prevalência do interesse comum sobre o local. Após aprovado na Assembléia, os projetos sobrepoem os planos diretores locais.
O Vice-prefeito de Timóteo e secretário de Planejamento, Carlos Vasconcelos, defendeu a implantação de metas nas reuniões da Assembléia para que as discussões deixem o campo teórico, partindo para o prático. Para a chefe de Gabinete da Agência Metropolitana, Rosangela Mendes, é importante colocar metas. “Temos que incentivar a participação de todos e definir metas para que o serviço não fique perdido e sem solução”, declarou.