Secretaria de Saúde de Ipatinga oferta 55 procedimentos de colocação do DIU

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Secretaria de Saúde de Ipatinga oferta 55 procedimentos de colocação do DIU

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Pelo menos 55 mulheres de Ipatinga serão beneficiadas com a colocação do Dispositivo Intra Uterino (DIU) de cobre. O método contraceptivo contempla a política pública do Planejamento Familiar, uma área que também tem recebido grande atenção da Administração municipal no sentido de assegurar maior bem-estar à população. De acordo com Secretaria Municipal de Saúde, os procedimentos já foram iniciados em mulheres que já realizaram os exames necessários para a implantação do dispositivo.

Talitta Akarita de Oliveira, 27 anos, é mãe de três filhos e decidiu não engravidar mais. No entanto, ela conta que o uso da pílula anticoncepcional lhe causa mal-estar e cólicas fora do período menstrual. “Além disso, é prático não ter que se preocupar em tomar a pílula todos os dias, porque com ela ainda corremos o risco de esquecer”, disse.

A paciente que tiver interesse em colocar o DIU de cobre deve procurar a Unidade Básica de Saúde de referência, fazer a avaliação médica, realizar o preventivo e se cadastrar. “A partir de então essa mulher poderá ser agendada para realização dos exames complementares como ultrassom transvaginal e exame de gravidez e aguardar pela colocação do DIU”, esclarece Érica Dias, secretária de Saúde.

 

DIU DE COBRE

O DIU é revestido por um fio ou cilindros de cobre e colocado dentro do útero por um médico ginecologista, podendo ficar por até dez anos. Sua funcionalidade está na liberação de íons de cobre que impedem a mobilidade do esperma ao redor do útero. Dessa forma raramente um espermatozoide consegue passar por essa ‘barreira’ e, caso passe, o cobre também impossibilita que o óvulo seja fecundado e altera sua movimentação pelas trompas.

Talitta Akarita de Oliveira, 27 anos, é mãe de três filhos e decidiu não engravidar mais. No entanto, ela conta que o uso da pílula anticoncepcional lhe causa mal-estar e cólicas fora do período menstrual

Talitta Akarita de Oliveira, 27 anos, é mãe de três filhos e decidiu não engravidar mais. No entanto, ela conta que o uso da pílula anticoncepcional lhe causa mal-estar e cólicas fora do período menstrual

O dispositivo intrauterino se sobressai hoje como o método anticoncepcional reversível mais usado no mundo: são cerca de 170 milhões de usuárias, ultrapassando de longe a pílula anticoncepcional, que tem cerca de 110 milhões de usuárias, segundo informações da Organização Mundial da Saúde.

É um método eficaz, prático, sem hormônios, que satisfaz as necessidades contraceptivas da maioria das mulheres. Entre as vantagens do uso do DIU de cobre estão o longo tempo de ação (dez anos), baixo índice de gravidez, intervenção única para seu uso e poucos efeitos indesejados.

“Se a gente for traçar um comparativo, o DIU tem uma eficácia excelente sobre os outros métodos conceptivos orais combinados e não combinados e injetáveis, porque na maioria das vezes falha do método ocorre com o uso irregular. O DIU, como está inserido na mulher, garante o efeito desejado se bem posicionado”, explica a ginecologista obstetra da rede municipal de saúde, Vanessa Yuri Nakaoka.

 

O procedimento de implantação do DIU é feito em um consultório médico, por uma profissional especializada em colocar o dispositivo intrauterino. “Depois de inserir, pedimos que a paciente fique deitada alguns minutinhos. Logo após ela se assenta, para termos certeza de que não se sentirá mal, e em seguida está liberada”, explica Vanessa.

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