Governo de Minas atrai R$ 24,2 bilhões de investimentos em dez meses de gestão

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Governo de Minas atrai R$ 24,2 bilhões de investimentos em dez meses de gestão

Minas atraiu mais uma fábrica da Laticínios Porto Alegre, recém-inaugurada no município de Antônio Carlos

Minas atraiu mais uma fábrica da Laticínios Porto Alegre, recém-inaugurada no município de Antônio Carlos

O ano de 2019 ainda não terminou e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) já atraiu R$ 24,2 bilhões de investimentos. O número é resultado das ações da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi), que elaborou estratégias para a retomada da confiança do mercado no Governo de Minas, conforme solicitado pelo governador Romeu Zema. Para se ter uma ideia da relevância do valor, a soma dos investimentos dos últimos quatro anos é de R$ 28,2 bilhões.

Para o secretário-adjunto da Sede, Adriano Magalhães, em um formato macro, a estratégia é segmentar ações por setores, fortalecendo as cadeias produtivas. “Nosso foco é na recuperação do sistema operacional do desenvolvimento econômico com o consequente fortalecimento da governança junto às estatais”, explica Magalhães, justificando a importância do trabalho em conjunto com os órgãos vinculados à Sede.

Por parte do Indi, as ações foram formuladas com foco na execução de políticas públicas que contribuem para atração de investimentos para o Estado, e sua consequente redução de desigualdades regionais e geração de emprego e renda. Ao mapear os instrumentos de intenção assinados neste ano, percebe-se uma distribuição em todas as regiões de Minas Gerais.

O volume de investimentos atraídos corresponde aos novos projetos e ações de expansão de empreendimentos já instalados no estado, nos mais diversos setores da economia, com destaque para Mineração e Energia. Ao todo, 44 protocolos foram assinados até o momento, incluindo também os setores de siderurgia, bebidas e fumos, sucroenergético, automotivo e autopeças, metalurgia, lácteos e café, comércio, aeronáutico, fármacos, alimentos, embalagens, software e tecnologia da informação, móveis e artefatos de madeira, elétrico e eletrônicos.

De acordo com o presidente do Indi, Thiago Toscano, a atuação da agência é fundamental para os bons resultados. “Na medida em que os investimentos firmados se convertem em empreendimentos em plena operação, o benefício maior é para o cidadão, que receberá serviços de qualidade e terá mais empregos e renda”, explica Toscano.

Além dos R$ 24,2 bilhões já atraídos para o estado por meio de projetos de investimento das empresas atendidas neste ano pelo Indi, outros projetos estão em fase de tramitação e negociação. A meta para 2019-2022 é chegar a R$ 150 bilhões.

#VemPraMinas

A expectativa para o ano que vem é a de que a Sede, por meio do Indi, alcance ainda mais os objetivos do programa #VemPraMinas, de promover investimentos nacionais e internacionais, simplificando e acelerando os processos envolvidos na atração desses investimentos.

“Os desafios são muitos, pois para ser referência em atração de investimentos, como fomos reconhecidos pela Diretoria Regional da Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos (Waipa), grandes esforços são necessários, como estudos de mercados e de indicadores de investimento estrangeiro direto (IED), bem como revogação de atos normativos infralegais que possam eliminar uma burocracia”, explica Thiago Toscano.

Grandes companhias

Minas Gerais também ganha relevância por sua localização geográfica e por sua histórica riqueza. Referência por possuir uma farta bacia leiteira, o estado acabou atraindo mais uma fábrica da Laticínios Porto Alegre, recém-inaugurada no município de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes.

“Minas é o maior produtor leiteiro do país, responsável por 27% de toda a produção nacional. E toda a matéria-prima daqui é de qualidade. Além de ser um bom mineiro e investir na minha região, a seriedade deste atual governo fortalece a vontade de investir, o que me faz acreditar no desenvolvimento do estado”, diz o presidente da Laticínios Porto Alegre, João Lucio Carneiro.

Outro exemplo foi a chegada em Minas Gerais da primeira unidade fabril no Hemisfério Sul da Boston Scientific, empresa norte-americana de soluções médicas. A instalação da fábrica, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, criou 600 empregos no estado e teve investimentos próprios de US$ 32 milhões.

Fiat, Ambev e Azul Linhas Aéreas são outras companhias grandes que aumentaram os investimentos no Estado.

Desde que a atual diretoria-executiva assumiu a gestão do Indi, muitas inciativas foram implementadas para divulgar e promover o Estado como destino de investimentos. O foco é aumentar a celeridade da prospecção de investimentos e otimizar as etapas de assinatura do instrumento de intenção e da implantação do investimento em si. Outra medida foi a simplificação de formulários e documentos solicitados pelo investidor, desburocratizando os processos.

A assinatura de protocolos de intenção e seus termos aditivos hoje são realizadas via SEI (Sistema Eletrônico de Informações), o que diminui o prazo de assinatura e de publicação do documento. Além disso, o Indi realizou três grandes eventos para promoção da melhoria do ambiente de negócios e diversificação da economia mineira, voltados para os setores de fármacos, móveis e logística. Em sua atuação internacional, o Indi visitou grandes fornecedores de empresas instaladas no estado com vista ao fortalecimento de suas cadeias globais de valor.

Fonte: Agência Minas

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