LIRAa mostra números mais positivos sobre o Aedes aegypti em Ipatinga

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LIRAa mostra números mais positivos sobre o Aedes aegypti em Ipatinga

A gerente do Zoonoses de Ipatinga, Marcela Reis enfatiza que ações serão intensificadas nas comunidades que registraram maior incidência de focos de água parada

A gerente do Zoonoses de Ipatinga, Marcela Reis enfatiza que ações serão intensificadas nas comunidades que registraram maior incidência de focos de água parada

Como resultado de intenso trabalho desenvolvido nos últimos meses para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Ipatinga, a Secretaria Municipal de Saúde constatou redução significativa do índice de Infestação Predial (IIP). O resultado foi divulgado na última quarta-feira (14). Nas últimas quatro semanas, Ipatinga registrou 44 casos de Dengue, oito de Chikungunya e dois de Zika.

O 2º Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 5 e 8 de agosto, aponta que o transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya está presente em 1,6% dos imóveis visitados. Na primeira sondagem, realizada em janeiro, o índice era de 3,6%. O risco de transmissão das arboviroses é classificado como de nível médio, ainda acima do máximo preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%, requerendo a atenção e o cuidado de todos.

“Várias dessas ações foram realizadas nos bairros que apresentaram índice elevado de infestação no primeiro LIRAa. E vemos o resultado positivo desse trabalho. Agora vamos intensificar as ações e mobilizar a comunidade nas áreas de maior incidência para baixar ainda mais o índice. Assim, quando chegar o verão, teremos um indicador abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde”, projeta Marcela Reis, gerente do Centro de Controle de Zoonoses de Ipatinga.

Dos 4.311 imóveis programados para apuração do LIRAa, os Agentes de Controle de Endemias (ACE) foram além e inspecionaram 4.368. Além de residências, foram visitados estabelecimentos comerciais e terrenos baldios.

 

Alerta permanente

 

A situação mais preocupante foi constatada nos bairros Bom Jardim, Ferroviários, Horto, Industrial e região da Usipa, com índice de infestação de 4,2%. As comunidades mais próximas da zona rural aparecem em segundo lugar: Limoeiro, Chácaras Madalena, Córrego Novo, Chácaras Oliveira e Barra Alegre. Os focos encontrados estão em 3,8% dos imóveis. Em seguida vêm os bairros Ideal e Esperança, onde o índice é de 3%.

Nesta sexta-feira (23), Agentes de Combate a Endemias, em conjunto com alunos da Faculdade de Medicina, promoverão no bairro Limoeiro um Trote Solidário sobre a importância de se eliminar água parada. Já no próximo dia 30, será a vez dos moradores do bairro Bom Jardim passarem por uma blitz educativa.

 

Criadouros predominantes

 

Durante a apuração, foi observado que os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti são vasos, pratos e bebedouros de animais (45,8%), seguidos de depósitos de água como barris, tambores, tanques e poços (22,2%). Muitos focos aparecem ainda em borracharias, nas calhas e lajes (16,7%).

 

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