Conheças alguns números importantes para entender a cúpula do G20

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Os membros do G20 têm desafios em comum a superar. Foto Divulgação

Os membros do G20 têm desafios em comum a superar. Foto Divulgação

Em clima de tensão em função das discussões sobre a manutenção do Acordo de Paris, que define metas sobre o clima do planeta, os líderes das vinte maiores economias do mundo (G20) se reúnem em Hamburgo, na Alemanha, nesta sexta (07) e sábado (08/07). Criado em 1999, na esteira de várias crises econômicas da década de 1990, o G20 é um fórum de cooperação e consulta sobre assuntos internacionais.

Embora o número induza ao entendimento de vinte países, o G20 conta com 19 Estados em sua estrutura. O vigésimo integrante é um bloco, a União Europeia.

Além da UE, o G20 é composto por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.

Ao longo do encontro, a chanceler alemã, Angela Merkel, tentará obter um consenso da maior parte dos países sobre a reafirmação do Acordo de Paris, tema que ganhou mais destaque após o anúncio da saída dos Estados Unidos por Donald Trump.

Firmado em 2015, após mais de 10 anos de negociações infrutíferas para mitigar o efeito da atividade econômica no clima, o tratado foi assinado por 195 países e ratificado por 147, responsáveis por 80% das emissões de gases – 165 metas de redução já foram submetidas. Apenas Síria e Nicarágua ficaram de fora na época.

O crescimento da economia e as relações comerciais entre os participantes também dominarão parte do encontro da cúpula.

 

Desafios em comum

Chefes de Estado e de governo que integram o G20 posam para a foto oficial de abertura do evento. Foto: Ian Langsdon/ EPA / Lusa

Chefes de Estado que integram o G20 posam para a foto oficial de abertura do evento. Foto: Ian Langsdon/ EPA / Lusa

Os membros do G20 têm desafios em comum a superar, como a desigualdade de oportunidades de emprego entre homens e mulheres. A taxa de diferença é menor em países como Canadá e França (6,2% mais homens trabalhando do que mulheres e 6,5%, respectivamente). Na outra ponta está a Arábia Saudita, com 77,5% de homens que trabalham e 17,6% de mulheres na mesma situação.

Outro exemplo é a conectividade com a Internet: o país que compõe o G20 com menos acesso é a Indonésia, com 22% da população conectada. Reino Unido, Japão e Coreia do Sul elevam as taxas para 92%, 91% e 90%, respectivamente.

 

Agência Brasil com informações da agência argentina Télam