Prestes a completar vinte anos de criação e com mais de 63 mil alunos, professores e pessoas da comunidade atendidas, o Projeto Transitolândia é desenvolvido pelos parceiros, Superintendência Regional de Ensino de Coronel Fabriciano, Rotary Club de Acesita, Saritur, Prefeitura Municipal de Timóteo, 85ª Cia da Polícia Militar de Minas Gerais e Fundação Aperam Acesita.
Trabalhando com alunos no 4º ano do ensino fundamental, a ação atende 19 escolas públicas e particulares de Timóteo e, desde o ano passado, Jaguaraçu e Marliéria. O objetivo é sensibilizar o aluno quanto à sua atuação como pedestre e ciclista, visando o desenvolvimento de sua responsabilidade como cidadão. A abertura oficial das atividades foi realizada na sede da 85ª Cia da Polícia Militar de Minas Gerais e contou com a presença de representantes das entidades parceiras, diretores e professores.
Uma cartilha foi especialmente elaborada para o Projeto, de forma multidisciplinar, os professores facilitadores já receberam e irão trabalhar em sala de aula com mais de mil alunos, assuntos como: sinalizações; curiosidades; direitos e deveres de pedestres, motoristas e ciclistas. O instrutor da Transitolândia, Sargento Deivson Soares destaca que no Brasil ocorrem mais mortes no trânsito do que em guerras em outros países. “As crianças são nossos futuros motoristas e por isso essa aproximação com eles é essencial para o trabalho da Polícia Militar como formadora de opinião”, disse.
A professora Maria Lúcia Nunes já trabalhou a cartilha do Transitolândia na Escola Municipal “Limoeiro”. “Todo o processo integrado, da cartilha à visita prática, faz com que a criança esteja preparada para o futuro. Os alunos ficam muito motivados e ansiosos quando falamos do Projeto na escola”, conta.
Maio Amarelo
Paralelo ao Transitolândia, durante esse mês de maio, será trabalhado com as crianças o Movimento Maio Amarelo que chama a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito. Somente em Timóteo são registrados em média, a cada mês, 54 acidentes. Nos últimos cinco anos foram 14 vítimas fatais e 1.502 vítimas com ferimentos. Com o Transitolândia, o Movimento será levado para discussão nas escolas.