Repelente é uma das armas contra o Aedes aegypti

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Repelente é uma das armas contra o Aedes aegypti

Dr Jeferson fala sobre eficácia e cuidados com repelente

Dr Jeferson fala sobre eficácia e cuidados com repelente

Na guerra contra o mosquito que vem atormentando o país nos últimos anos o caminho mais eficiente continua sendo a prevenção para evitar as picadas do Aedes aegypti, entre as principais, eliminar os locais de possível foco do mosquito.  Historicamente no verão aumentam os casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti que pode causar Dengue, Zika e Chikungunya. Este ano outra patologia está assustando todo o país, a Febre Amarela. Minas Gerais é o estado com o maior número de mortos por decorrência da doença.

No caso específico da Febre Amarela a principal arma é a vacina, aplicada nos postos de saúde da rede pública, mas existem outros métodos para espantar o mosquito, um deles é o uso de repelente.

O médico Dr Jeferson Almeida Miranda, dermatologista e diretor administrativo da Unimed Vale do Aço, aprova o uso desses produtos, mas ressalta alguns cuidados. “O repelente tem como finalidade, como o próprio nome diz, repelir o inseto. Quando você passa o produto na pele, ele forma uma camada protetora, como se fosse uma nuvem e isso repele o inseto, mas somente no local que você passou, se passar na mão e não passar no braço, ele vai picar seu braço,” alertou Dr. Jeferson.

 

Cuidados

De acordo com o médico, as grávidas podem usar repelente normalmente, mas as mulheres que estão amamentando precisam ter cuidado, assim como as crianças. “As grávidas podem usar o repelente, mas as mulheres que estão amamentando precisam tomar cuidado para não passar perto da mama, porque a criança pode encostar a boca e ter alguma irritação na mucosa oral, além de lavar as mãos logo após o uso, fora isso não há problema em usar”. Sobre as crianças ele salientou: “A criança só tem a pele totalmente amadurecida após os seis meses, antes disso não é indicado o uso”, completou.

 

Atenção

O dermatologista explica que é preciso cuidado no uso dos repelentes quando associado ao uso do protetor solar. “Se você passar um produto na pele você tem que esperar pelo menos meia hora para usar outro produto, você passa o repelente espera meia hora e passa o filtro solar, ou vice e versa. O intervalo é necessário para que a substância seja absorvida na pele”, explicou.

Além do uso do repelente, o médico indica outros métodos de proteção contra a picada dos insetos. “Nessa onda de Febre Amarela, Dengue, Zika e Chikungunya, deve-se evitar o mosquito através do uso de repelente ou outros mecanismos como: repelente elétrico, cortinado e roupas compridas. Tudo isso ajuda também. Se a pessoa passou o repelente e desencadeou alguma reação, ela deve procurar o médico para saber se a causa é realmente o repelente ou outro motivo”, finalizou.