O Corpo de Bombeiros realizou uma avaliação no prédio da Câmara de Ipatinga na manhã desta segunda-feira (13) e constatou que sua estrutura não foi abalada pelo impacto da explosão ocorrida no gasômetro da Usiminas. Após a garantia de segurança, o expediente voltou ao normal no prédio do Legislativo, que havia sido evacuado no início da tarde de sexta-feira.
No momento do ocorrido, estava sendo realizada uma homenagem pelo Dia dos Pais no hall da Câmara. Todos os andares do prédio estavam abertos e os gabinetes já recebiam a população. O forte barulho e o tremor causados pela explosão deixaram as pessoas que estavam no edifício bastante assustadas, principalmente diante da falta de informação do que havia acontecido.
O prédio foi esvaziado por medida de segurança e os servidores se dirigiram para o ponto de encontro na Praça dos Três Poderes, local definido para reunião de todos em situações desse tipo.“Compreendemos que era mais seguro liberar os servidores, que estavam aflitos para retornarem às suas casas. Acabamos por fazê-lo, porém, visando a segurança de todos, providenciamos algumas vistorias antes da Câmara ser reaberta. A primeira avaliação foi feita no sábado, pela engenheira da Casa e equipe técnica de apoio. Nesta segunda-feira foi a vez do Corpo de Bombeiros. Como o prédio não oferece riscos, os trabalhos estão sendo retomados. Nossa intenção é primar pela segurança dos que aqui trabalham e frequentam”, disse o presidente da Casa, Jadson Heleno.
Apesar de a estrutura metálica de sustentação da Câmara não ter sido abalada, muitas avarias foram constatadas no prédio. “Vidros foram quebrados, forros cederam, luminárias de led desprenderam do teto, venezianas de alumínio foram danificadas, cerâmicas trincaram e divisórias de granito dos banheiros quebraram. Foram inúmeras avarias de grau menor, mas que somadas, gerarão um elevado custo de manutenção”, explicou a engenheira Shirley Melo Maciel.
O prédio do Legislativo é segurado e os laudos das vistorias também servirão para comprovar as avarias junto à seguradora, que providenciará os consertos. “No caso da Câmara, como fomos precavidos, nenhum custo adicional será gerado aos cofres públicos. Uma vez acionada, a empresa irá consertar e deixar o prédio como antes”, finalizou o presidente Jadson Heleno.