O Movimento Nova 381 e a Agenda de Convergência do Vale do Aço lançaram Carta Aberta endereçada ao Presidente da República, Michel Temer, ao Ministro dos Transportes, Valter Casimiro Silveira e aos parlamentares de Minas Gerais em defesa das obras de duplicação e melhorias da BR 381 norte.
A Carta Aberta é assinada conjuntamente pelos representantes do Movimento Nova 381 e da Agenda de Convergência do Vale do Aço – ACVA, com cada um dos representantes das 48 entidades que integram a ACVA. A carta foi divulgada às autoridades, a imprensa e ao público geral no site nova381.org.br no início desse mês de julho, na antevéspera da reunião agendada entre a bancada parlamentar mineira, o Ministro dos Transportes e o Presidente da República.
A situação envolvendo as obras de duplicação da BR-381 não é das melhores e o trabalho que vem sendo realizado em alguns trechos pode ser paralisado. A Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados aprovou o PLN 13/18 que retira R$ 51 milhões de crédito da rodovia. A emenda 72 da bancada mineira que cancelava o cancelamento foi rejeitada. Nessa quarta-feira, 11, deputados de estados afetados por remanejamento de despesas feito pelo projeto em análise no Congresso Nacional (PLN 13/18) criticaram a medida. Mas a situação ainda continua sem definição.
Obras de duplicação
A Carta Aberta endereçada ao presidente Michel Temer atualiza e cita o atual cenário das obras que foram iniciadas em 2014. Conforme o documento, “Em 2018, temos dois lotes finalizados e dois lotes em execução. Entretanto, não existem ainda pistas duplicadas concluídas e disponíveis ao tráfego gerando o benefício direto para a sociedade.
Nos lotes 7 e 3.1, em execução, as obras avançam para entrega de cerca de 20 km duplicados até dezembro de 2018. Mas, para tal, dependem de orçamento e do empenho de recursos, sendo necessários R$ 100 milhões adicionais ao orçamento de R$ 228 milhões aprovado.
No recente PL013/18, de 25 de junho último, propõem-se a retirada de cerca de R$ 52 milhões do orçamento anteriormente aprovado, definindo com isso a paralisação das obras, a consequente não entrega dos trechos em construção e o certo desperdício dos trabalhos de terraplanagem realizados até o momento. A situação das obras impactará o trânsito, a economia e as vidas dos mais de 70 mil transeuntes diários e mais de 3 milhões que do entorno dela dependem” finaliza o documento.