Segundo dados da secretaria Municipal de saúde os casos de dengue, zika e chikungunya em Coronel Fabriciano estão dentro dos índices aceitáveis pelo Ministério da Saúde, bem como os índices de infestação do mosquito transmissor em 2019 que também estão aquém da margem de risco, conforme dados do último Liraa – Levantamento Rápido de Índices de Infestação de Aedes aegypti.
Mesmo assim, o município não tem medido esforços por meio de atividade de combate ao mosquito transmissor dessas doenças, especialmente agora no verão em que há risco de epidemias devido ao tempo chuvoso. O trabalho de amostragem será realizado até sexta-feira e a expectativa é de divulgar os novos dados na segunda-feira, 13.
O levantamento para identificação de focos é feito por uma equipe formada de agentes de endemias espalhados em todos os territórios. O trabalho tem por objetivo identificar as larvas do mosquito Aedes aegypti. Através do resultado dessa amostra a Secretaria de Saúde avalia a necessidade de outras intervenções, como ocorreu ano passado, quando os agentes de saúde agiram em mutirão, combatendo os focos sem trégua.
BONS RESULTADOS
O resultado do trabalho realizado em 2018 e 2019 está sendo visto agora.
“É baixo o índice de infestação. Estamos no caminho certo e confiantes de que todo trabalho realizado tem surtido efeito. Durante as visitas diárias encontramos poucos focos de larvas nas casas, o que significa que a população entendeu o recado e não quer mais ser vítima dessas doenças que são tão incapacitantes e que causam tantos prejuízos à nossa saúde, como a dengue e a chikungunya”, disse o secretário Ricardo Cacau.
Caso mantenha o quadro atual, Coronel Fabriciano pode reduzir ainda mais os casos confirmados de arboviroses. Em 2019, foram notificados 426 casos de dengue clássica, 375 foram confirmados e 51 descartados.
Já a chikungunya teve 277 casos notificados, 229 foram confirmados e 48 descartados. Os números de Zika praticamente estão zerados. Foram 7 casos notificados, 6 descartados e 1 deu resultado inconclusivo.