‘As Máscaras do Corpo’ marca o retorno do artista Reinaldo Maciel para a cena artística do Vale do Aço

Vagas são limitadas. Inscrições já estão abertas. Aulas terão início em fevereiro
Prefeitura de Ipatinga sela parceria com Senac e governo de Minas para novos cursos gratuitos on-line
28 de janeiro de 2022
Aéreos para crianças -  Foto: Rodrigo Zeferino
Inscrições para oficinas de teatro e acrobacias aéreas com o Grupo Farroupilha vão até hoje
28 de janeiro de 2022

‘As Máscaras do Corpo’ marca o retorno do artista Reinaldo Maciel para a cena artística do Vale do Aço

Artista ipatinguense Reinaldo Maciel está de volta ao Vale do Aço

Artista ipatinguense Reinaldo Maciel está de volta ao Vale do Aço

O trabalho do artista ipatinguense Reinaldo Maciel foi um dos selecionados para o Encontro de Parangolés, viabilizado por meio do Edital de Seleção de Propostas – Organizações da Sociedade Civil, editado pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc.

O Encontro estava previsto acontecer de forma presencial entre os dias 28 a 30 de janeiro com outros 34 artistas/grupos, com microprojetos também selecionados por meio de chamamento público. Devido às questões de saúde pública toda a programação será exibida de forma virtual pelo canal de YouTube e Instagram do grupo Farroupilha, a partir das 19h. Terão apresentações de números musicais, teatrais, audiovisuais, diversidade entre outras.

Reinaldo Maciel, que é artesão, teve seus trabalhos interrompidos na região quando se mudou de cidade. Ele é um artista tradicionalmente conhecido pelas peças artesanais em couro e madeira. Já expôs seus trabalhos artísticos no Brasil e em Exposição no Fórum Social das Américas no Equador. Já ministrou várias oficinas para artistas da região do Vale do Aço como a talentosíssima Beatriz Olinda, que atualmente trabalha com o resgate da cultura de peleteria, tendo suas peças comercializadas para todo o Brasil e em outros países. Reinaldo também é referência nos movimentos artísticos de Ipatinga, sendo um dos fundadores da FeirArte e o saudoso Festival Cultural Roda Viva, do qual ajudou a organizar por pelo menos 10 anos no bairro Bom Jardim.

Agora que Reinaldo retornou para a cidade de Ipatinga, depois de ter mudado para o Espírito Santo, sentiu que este fosse o momento ideal de retorno para as atividades profissionais na região do Vale do Aço, que tanto lhe satisfaz: “Fiquei muito feliz ao ver que fui um dos contemplados deste edital. Voltei minha produção com bastante empenho e entusiasmo. Este momento está sendo muito importante na minha carreira, quando estou voltando para a cena artística aqui na região, cheio de projetos que quero tirar da gaveta neste ano de 2022. Uma pena não ser de forma presencial devido o avanço de contágios da variante Ômicron. Por isso tive que pensar em um plano B”, desabafa Reinaldo.

A alteração no formato das apresentações do Encontro de Parangolés mexeu com a estrutura do projeto de Reinaldo Maciel, entretanto ele optou por uma produção de conteúdo em forma de entrevista para o programa da Natália Fonseca da Rádio Jhony City 104.1 FM, onde irá expor suas peças exclusivas, falar sobre as suas contribuições para o cenário artístico do Vale do Aço, tocar berimbau durante a entrevista e ainda contar alguns dos seus projetos futuros para o ateliê que pretende inaugurar em breve.
Ainda sobre ‘As Máscaras do Corpo’:  “A máscara é, seguramente, um dos mais simbólicos elementos da linguagem através dos tempos e da história. A proposta inicial era fazer uma roda de capoeira, onde um percussionista tocando um berimbau e dois capoeiristas e se apresentariam ao centro, usando as máscaras de couro que confeccionei especialmente para o microprojeto. Caso o público espectador se sentisse provocado, poderia adentrar na roda para gingar. Bastaria um/a de cada vez escolher um dos dez modelos de máscaras que ficariam disponibilizadas para serem usadas livremente”, relembra Reinaldo.

Segundo o artista a presença delas, em cena, simbolizariam “as muitas máscaras” que usamos no cotidiano, sejam nas redes sociais, no trabalho, nas relações da vida… Sobre o que queremos mostrar e o que queremos esconder, sendo o reflexo da realidade no espelho da fantasia.