Os bastidores da política e os pseudos pré-candidatos

Shopping Cidade São Paulo, localizado na Avenida Paulista, fechado durante a quarentena. - Foto: Rovena Rosa\ Agência Brasil
Cada semana de isolamento gera perda de R$ 20 bi para setor produtivo
14 de maio de 2020
Portaria foi publicada no Diário Oficial da União
Governo divulga calendário da segunda parcela do auxílio emergencial
15 de maio de 2020

Os bastidores da política e os pseudos pré-candidatos

Editorial –

Esse é novamente um ano eleitoral, o povo volta às urnas para eleger representantes das casas legislativa e executiva no âmbito municipal. A descrença e falta de interesse, impedem o eleitor de observar com um olhar mais cuidadoso o que de fato acontece nos bastidores da política.
Nesse aspecto é importante comparar, ler nas entrelinhas, ter senso crítico e observar além do que está posto, para não se deixar ser manipulado e enganado.

Um bom exemplo dessa tentativa de manipulação é a quantidade de pré candidatos a prefeito. Antes de começar realmente o período eleitoral há vários políticos, ou aspirantes a políticos que se colocam como pré-candidato pedindo apoio, e depois simplesmente não se candidata.

Existem realmente os que querem ir para o pleito e aqueles que falam que irão apenas visando benefício próprio, ou do seu grupo político ou partidário. Normalmente negociam a saída de uma campanha que nem entrou, para apoiar algum candidato, possivelmente por troca de benesses das mais variadas ou alguma secretaria.

É importante saber que, quem realmente quer ser prefeito(a) entra na campanha, mesmo que apareça atrás nas pesquisas ou tenha poucas chances de vitória , e não faltam exemplos para comprovar isso. O atual prefeito de Cel. Fabriciano começou a campanha eleitoral de 2016 bem atrás nas pesquisas de intenção de voto, poucos apostavam na sua vitória, mas continuou na disputa, cresceu e foi eleito. Na eleição de 2016, o atual prefeito de Timóteo ficou em quinto lugar na disputa eleitoral, dois anos depois na eleição extemporânea candidatou novamente, e venceu.

Outros exemplos foram a eleição do governador de Minas e do Presidente da República que inicialmente também apareciam com poucas chances de vitória, com percentuais realmente irrisórios, mas continuaram, cresceram e ganharam a eleição.

Quem realmente quer ser candidato ao poder executivo confirma o nome e vai para o pleito, como demostrado nos exemplos anteriores. Falta de verba ou baixa porcentagem nas pesquisas de intenção de voto, não são justificativas plausíveis para abandonar uma possível disputa eleitoral após a autopromoção como pré-candidato.

Merece mais respeito quem entra no pleito e perde, a quem afirma que será candidato e não disputa. É bom estar atento, pois muitos desses pseudos pré-candidatos já estão por aí tentando angariar votos ou capital político, e colocando o “nome à disposição” em uma disputa que sabem que não entrarão.

Editor – Márcio de Paula