Em café da manhã, dessa quinta (4), com integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, ministros e líderes do governo no Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a reforma da Previdência e disse que os policiais nunca tiveram privilégios no Brasil. Ele também fez um apelo para que sejam atendidas pelo menos em parte as reivindicações dos policiais no texto da reforma.
“Apelo aos senhores nessa questão específica, vamos atender que, seja em parte, porque os policiais militares são aqueles que dão suas vidas por nós, todos brasileiros. O mesmo no tocante a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Tem algum equívoco que nós, eu, governo, erramos, e dá pra resolver essa questão através do bom senso de todos os senhores”, disse aos presentes.
Segundo Bolsonaro, há um discurso equivocado de que os policiais têm privilégios. “São pessoas aliadas nossas e também nunca tiveram privilégio no Brasil”, disse.
Em seguida, em discurso na cerimônia de posse do general Luiz Eduardo Ramos Baptista Oliveira na Secretaria de Governo da Presidência da República, Bolsonaro reiterou o apelo. “Alguns poucos falam em privilégios. A certeza que tenho que em sendo policial militar, é uma classe que nunca teve privilégio em momento nenhum”. O presidente disse que é preciso acertar a questão das polícias.
Durante o café da manhã no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que o governo trabalha para conjugar a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico.
“Tivemos aqui também a oportunidade e o bom senso de escolher ministro [do Meio Ambiente] que casa a questão do meio ambiente com desenvolvimento. Todos nós ganhamos com isso”, disse.
Bolsonaro falou sobre as discussões em relação ao meio ambiente na reunião do G20 e reiterou que líderes de outros países não têm autoridade para opinar sobre questões ambientais no Brasil.
Bolsonaro também reiterou que convidou o presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, para sobrevoar a Amazônia e encontrar sinais de desmatamento. “Eu já sobrevoei a Europa por duas vezes e não encontrei um quilômetro quadrado de floresta naquela região. Então, eles não tem autoridade para discutir essa questão conosco. Mudou a maneira do Brasil se portar perante o mundo”.
Bolsonaro defendeu as modificações proposta pelo governo no Estatuto do Desarmamento e enviadas ao Congresso.“Todo governo que desarma o seu povo está mal-intencionado”, disse. E pediu aos deputados e senadores da frente parlamentar da agropecuária que “vejam essa questão e tomem a decisão mais acertada”.
Agência Brasil