Centro Cultural da Fundação Aperam Acesita continua com duas exposições até o final de novembro

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Centro Cultural da Fundação Aperam Acesita continua com duas exposições até o final de novembro

O foyer da Fundação Aperam Acesita está recebendo duas exposições que irão integrar a programação cultural até o final de novembro.

A primeira exposição, Expressão e Arte | CAPS – Centro Regional de Atenção Psicossocial de Jaguaraçu apresenta obras realizadas por usuários. Por meio de oficinas terapêuticas, que se configuram como estratégia de intervenção no Centro Regional de Atenção Psicossocial, os usuários tiveram a oportunidade de se expressar com sua singularidade na elaboração de pinturas baseadas em diversos segmentos. O projeto foi inspirado na obra cinematográfica “Nise – O coração da loucura”, que retrata a importância da atenção psicossocial para as pessoas com sofrimento mental, buscando preservar sua identidade por meio da arte como terapia, transpondo para a tela o desejo, a sensibilidade e a expressão, sendo esta uma estratégia de tratamento para os usuários do serviço de saúde mental.

Para o usuário Francisco Boaventura, sua arte retrata suas memórias. “A professora pediu para que pintássemos lembranças que nós já tínhamos vivido. Assim, eu peguei o material de pintura e registrei momentos da natureza”. Ainda de acordo com Francisco, após as pinturas sua saúde melhorou. “Depois que eu comecei a pintar eu nem dei mais crises. Estou muito feliz por isso”, destaca o usuário.

A segunda exposição Se fosse possível examinar o homem por dentro e por fora certamente ninguém se diria inocente, do fotógrafo e repórter cinematográfico Welington Silveira, reúne registros e relatos de internos da Associação de Proteção e Assistência a Condenados (APAC), localizada em Timóteo. Segundo o idealizador, o projeto surgiu de um desejo de contar um pouco da história de quem sofre as conseqüências de um crime, bem como a luta para se reintegrar à sociedade. Para o artista, levar a exposição para a cidade que ele realizou o trabalho é muito gratificante. “Estar com essa exposição na Fundação é muito gratificante, sabendo que grandes exposições de nível nacional e internacional já passaram por aqui”, destacou.

“O que mais me alegra nesta abertura é ter como público pessoas que foram meus personagens e que estão reintegrados na sociedade. Isso mostra que esse método de reeducação do condenado funciona. Eles estão vivendo, trabalhando e buscando reescrever sua história de vida”, pontua o fotógrafo.

Ambas as exposições tem entrada gratuita e podem ser visitadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e de 13h às 17h.

Pausa para o Natal

No mês de novembro o teatro da Fundação Aperam Acesita irá realizar uma pausa na sua programação. O motivo é a montagem da Cantata de Natal e a ornamentação do prédio histórico, já tradicional na região.

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