Limoeiro em Timóteo tem ação contra o Aedes aegypti

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Limoeiro em Timóteo tem ação contra o Aedes aegypti

O trabalho envolveu 22 agentes de combate à endemias, 6 agentes comunitárias, e três equipes com bombas de UBV costal motorizada

O trabalho envolveu 22 agentes de combate à endemias, 6 agentes comunitárias, e três equipes com bombas de UBV costal motorizada

A Prefeitura de Timóteo, por meio do Departamento de Zoonoses e Combate a Endemias, realizou ação de bloqueio de transmissão vetorial no bairro Limoeiro nesta quinta (18) e sexta-feira (19). O trabalho envolveu 22 agentes de combate à endemias e 6 agentes comunitárias de saúde na visita aos domicílios. Três equipes com bombas de UBV costal motorizada fizeram aplicação de inseticida nos quarteirões, além do tratamento focal.

A Secretaria Municipal de Saúde registrou aumento dos casos de Dengue e Chikungunya mais concentrados na regional Leste, onde houveram 170 notificações nas últimas 4 semanas (período de 17/12 a 13/01). Foram 26 casos no Recanto Verde, 13 na comunidade do Jardim Vitória, 15 no Alphaville e 116 casos no Limoeiro. Ao todo, o município tem 239 casos notificados.

Respeito aos vizinhos

Os vizinhos precisam trabalhar juntos no combate ao Aedes aegypti. Numa quadra residencial por exemplo, basta uma casa descuidada, com recipientes com água parada, servindo de criadouro para reprodução do mosquito, para que todos os moradores corram o risco de ter doenças como Zica, Dengue e Chikungunya.

A dona de casa Ana Maria Lima Tomaz, moradora do Limoeiro há 35 anos, teve chikungunya. Apesar do quintal ser bem cuidado, vários vizinhos dela tiveram Dengue ou Chikungunya. Isso pode ser bem visualizado no mapa que a Vigilância em Saúde montou que associa o número de casos notificados aos respectivos endereços.

Segundo explicou a coordenadora da Zoonoses e Combate a Endemias, Josélia Bastos, “o mapa nos ajudou a identificar onde mora o perigo. Se as pessoas não mudarem os hábitos, como evitar o acúmulo de objetos no quintal, não teremos sucesso na nossa ação”, afirmou.

Uma moradora que não quis se identificar, recomendou que a ação fosse realizada mais vezes e não somente nesta situação. Para ela, a sensibilização tem que partir de todos, sem nenhuma exceção. “Temos que ficar de olho. Inclusive toda vez eu peço pra olharem. Estou sempre cobrando. E tem que cobrar, porque tenho filhos. Não é ser vizinha chata. Eu estou fazendo a minha parte e espero que os vizinhos estejam fazendo a parte deles também”, concluiu.

Denúncia

A recomendação da Secretaria de Saúde é que os moradores façam a denúncia dos locais irregulares. Agentes admitem que o morador faz o necessário quando vistoriam o imóvel mas, depois descuidam novamente. Quem não cuida de sua propriedade põe em risco a família e quem vive ao redor. Os agentes destacam que quando algum morador não está presente na visita da Vigilância, é importante que os vizinhos possam avisar sobre a ida do profissional e pedir que eles façam a vistoria, checar se não há espaço para a procriação do Aedes aegypti. O telefone para denúncias é: (31) 3847-7612, Departamento de Zoonoses e Controle de Endemias