Pesquisas do O Informante apontam acréscimo de até 154% no preço de produto de fevereiro a julho desse ano

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Pesquisas do O Informante apontam acréscimo de até 154% no preço de produto de fevereiro a julho desse ano

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A inflação está atormentando os brasileiros com seu avanço nos últimos anos, e o aumento no preço da cesta básica é o um dos fatos que mais pesa no bolso do consumidor. De acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — em julho considerado a prévia da inflação oficial — houve alta de 0,54%. Mas pesquisas de supermercados realizadas in loco pelo jornal O Informante apontam aumento mais significativo em alguns produtos como, por exemplo, o feijão carioca que de fevereiro a julho desse ano aumentou 154%. Houve ainda significativo aumento no preço do arroz, algo em torno de 27%.

 

A inflação está atormentando os brasileiros com seu avanço nos últimos anos, e o aumento no preço da cesta básica é o um dos itens que mais pesa no bolso do consumidor de uma forma geral. De acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — em julho considerado a prévia da inflação oficial — registrou alta de 0,54%. Os analistas foram surpreendidos pelo mercado, pois esperavam que ficasse próximo a 0,43%. O feijão (preto e carioca), o arroz e o leite longa vida, contribuíram com 0,38 pontos percentuais do indicador no mês, ou seja, 70,4% de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o IPCA-15 subiu 5,19% e, no acumulado de 12 meses, 8,93%.

 

Feijão

A alta realmente é estarrecedora como comprovam as pesquisas realizadas in loco pelo jornal O Informante. No jornal publicado no dia 27/02 o Feião Carioca Supang T.1 de 1 kg estava R$ 4,68 no supermercado com menor preço pesquisado e R$ 6,48 no supermercado de maior preço. No mês de abril o mesmo Feijão Carioca na edição do dia 15/04 estava R$ 5,79 no supermercado de menor preço e continuava a R$ R$ 6,48 no de maior preço. Já em Junho, na edição do dia 04/06 menor preço cotado do Feijão Supang T.1 de 1 kg foi R$ R$ 8,25 no supermercado de menor cotação e R$ R$ 10,59 no de maior preço. Já em julho, no jornal do dia 28/07 o Feijão Supang preto T.1 de 1 kg estava R$ 8,89 no menor preço cotado e R$ 11,90 no maior. Em apenas cinco meses o Feijão Supang Carioca de R$ 4,68 em fevereiro. saltou para R$ 11,90, um aumento de cerca de 154% como mostra as pesquisas realizadas pelo jornal O Informante. O Feijão Supang preto T.1 de 1 kg saiu de R$ 4,79 em fevereiro de 2016 no supermercado com menor cotação e saltou para R$ 7,49 para o supermercado de maior cotação no jornal no mês de julho. Vale lembrar que está em destaque o feijão Supang porque foi ele a marca escolhida para figurar nas pesquisas do jornal O Informante, mas esse aumento aconteceu em relação a todas as marcas de feijão.

 

Arroz

Já o arroz Prato Fino T.1 5 kg saiu de R$ 16,90 de fevereiro para R$ 17,90 no supermercado de maior cotação do jornal O Informante do dia 28/06. O Arroz Grangeiro T.1 5 kg por sua vez em fevereiro estava R$ 12,48 no supermercado de menor cotação no jornal O Informante e em julho saltou para R$ R$ 15,90 no supermercado de maior valor, um aumento de 27%.

 

Farinha e Açúcar

E não foram apenas o arroz e feijão que tiveram aumentos significativos, a Farinha de Milho Anchieta 1 kg saltou de R$ 3,49 no mês de fevereiro para R$ 4,66 em julho. O Açúcar Cristal Delta 5kg saiu de R$ 9,89 de fevereiro para R$ 11,69 no supermercado de maior cotação no mês de julho. Apesar dos dados oficiais sobre a inflação, no dia-a-dia, sobretudo em relação à cesta básica, o consumidor tem a sensação de esse aumento ser maior que o divulgado, afinal, houve produto como o feijão carioca que em apenas 5 meses aumentou 154%.

 

Nesse contexto a pesquisa de preço se torna um instrumento poderoso tanto para o consumidor promover economia de tempo e dinheiro como para ter um documento sobre a real situação do contexto que impacta diretamente no seu cotidiano. De acordo com o economista Amaury Gonçalves, num cenário como o atual a pesquisa de preço é um dos mais relevantes instrumentos de combate a inflação. “A pesquisa de preço gera economia pessoal, pois quando há uma tabela o consumidor consegue muito pontualmente administrar os gastos e o aumento nos custos das mercadorias”, disse Amaury.

 

Nesse aspecto as pesquisas realizadas pelo jornal O Informante se tornam ainda mais relevantes, pois além de comparar os preços, ainda oferece a oportunidade de o consumidor ter um mecanismo de acompanhamento real sobre o aumento da inflação que impacta no seu dia a dia.

 

Uma das alternativas usadas pelo consumidor para fugir do aumento de determinado produto é aderir a outro com menor preço, como por exemplo, em caso de aumento no preço da carne, muito priorizaram comprar frango. No caso do feijão carioca, alguns tem preferido comprar a feijão preto que teve um aumento menor, já em relação ao arroz a opção apontada é procurar uma marca de menor custo.