Respeitável público, neste mês, tem, tem sim, senhor(a), oficinas de acrobacias e de teatro com o Grupo Farroupilha. As matrículas vão de 13 a 24 de janeiro, um dia antes do início das aulas, que acontecerão de 19 às 21h, na sede do Farroupilha, na avenida Londrina, 180, Veneza II.

Às terças-feiras, será realizada a oficina de Acrobacia Aérea para a Infância; às quartas, Teatro para a Infância (de 7 a 13 anos); às quintas-feiras, Acrobacias Aéreas para adultos e, às sextas, Teatro do Oprimido, também destinado ao público adulto.

Todos os cursos, que são gratuitos, integram o projeto Farroupilha no Itinerário do Rio Doce, patrocinado pela Usiminas, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com apoio do Instituto Usiminas. A realização é do Grupo Farroupilha, e a produção, de Leila Cunha, da Fino Trato, gestão de ideias.

Acrobacias Aéreas para adultos – Foto: Rodrigo Zeferino

Dentre os objetivos das oficinas, estão a democratização do acesso à formação em artes cênicas, a valorização dessas manifestações que envolvem processos criativos e o fortalecimento da autoconfiança e a autoestima dos alunos, por meio da superação corporal e do contato lúdico com as atividades relacionadas ao circo, ao teatro. Outro propósito das aulas destacado pelo Grupo Farroupilha é proporcionar a vivência do picadeiro e do teatro aos alunos, buscando trabalhar ainda, para além da arte do riso e principalmente, a consciência em relação a temas como direitos humanos.

A oficina de teatro consiste na prática de jogos, exercícios e técnicas da metodologia sistematizada por Augusto Boal como instrumento de luta alinhado aos direitos humanos, contrário ao etnocídio, ao racismo, ao machismo, à lgbtfobia, ao capacitismo, à xenofobia, ao retrocesso de direitos, à retirada de terras indígenas, ao genocídio da população negra e muitas outras pautas urgentes.

O Teatro da/o Oprimida/o é uma metodologia teatral desenvolvida ao longo das décadas de 1970 e 1980 em todo o mundo, com foco em projetos pedagógicos voltados ao desenvolvimento do pensamento crítico, tomadas de consciências e empoderamento de sujeit(as)os para a transformação da realidade que tende a impor limitações e mecanizar o sistema hetero-cis-racista-patriarcal.

“Em um dos módulos da oficina de teatro, serão desenvolvidas construções cênicas e performativas a partir de perspectivas individuais compartilhadas em grupo resultando na manifestação de experiências afetadas pelo corpo como intento de ações práticas da vida cotidiana. Vamos construir narrativas sobre os tempos atuais tendo como suporte a arte potencial para atravessar gerações, bem mais que o que se conta pela oralidade”, reflete a arte-educadora e atriz, Claudiane Dias, que ministrará a oficina de teatro, enquanto o ator Didi Peres, as aulas de acrobacias aéreas.

SERVIÇO

Informações e inscrições pelo telefone 31 9 8829.9591.