A Prefeitura de Coronel Fabriciano, por meio da Secretaria de Governança de Saúde, divulgou nesta segunda-feira, 14/10, o resultado do último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, 0,8%, considerado baixo risco de acordo com o Ministério da Saúde.
O levantamento foi realizado entre os dias 7 e 10 de outubro e confirmou o sucesso das ações de combate às arboviroses realizadas pelo governo municipal. “Estamos bem satisfeitos com o resultado, pois, foi fruto de um trabalho multissetorial de diversas secretarias como Saúde, Obras e Limpeza Urbana, Educação, e Assistência Social”, ressalta a Subsecretária de Governança de Saúde, Vânia Tavares.
Dentre os depósitos verificados neste período, foram encontrados focos em tambores (21%); caixas d’água (21%); vasos de flor (21%); bebedouros de animais (14%); vaso sanitário (7%); pneu (7%); e pote de plástico (7%). Dos 62 bairros pesquisados no município, em apenas 13 tiveram resultados positivos para Aedes aegypti. São eles: Caladinho de Cima (2 focos); Ponte Nova (1 foco); Aparecida do Norte (1 foco); Amaro Lanari (1 foco); Nova Tijuca (1 foco); Silvo Pereira I (1 foco); Recanto Verde (1 foco); Bom Jesus (1 foco); Professores (1 foco); Melo Viana (1 foco); Padre Rocha (1 foco); Santa Inês (1 foco); e Córrego Alto (1 foco). O levantamento é feito por amostragem.
A Subsecretária lembra que ainda estamos num período de estiagem e a aproximação do período chuvoso e das altas temperaturas, típico do verão, propicia o acúmulo de água em depósitos e a reprodução do mosquito transmissor. “É preciso ter muito controle com depósitos de grande proporção, como piscinas, caixas d’águas, o que pode causar um aumento do índice no início do ano. Além disso, tem o período de férias, de dezembro a janeiro, em que as pessoas precisam fazer uma vistoria antes de viajar”, alerta a Vânia Tavares.
ÍNDICE DE INFESTAÇÃO
O LIRAa tem como finalidade verificar os índices de infestação dentro do município, a fim de que sejam realizadas ações para combater os principais focos em áreas onde a proliferação do mosquito seja maior. O levantamento é realizado pelo menos três vezes por ano, por amostragem.
No primeiro levantamento, realizado em janeiro de 2019, o índice foi de 2,1%, número considerado médio risco de acordo com o Ministério da Saúde. Os principais focos foram encontrados em bebedouros de animais (46,8%); tambores (25%) e caixas d’água (12,5%) em cerca de 20 localidades diferentes.
Já no segundo LIRAa, realizado em agosto, o índice foi de 0,5%, considerado baixo risco. Os principais focos foram encontrados em vasos sanitários (30%); bebedouros de animais (20%) e ralos (20%); caixa d’água (10%) e vaso de flor (10%), em 62 bairros pesquisados.
Apesar dos serviços realizados pelos agentes, o combate ao mosquito Aedes aegypti deve começar nas residências com medidas simples no dia-a-dia, como guardar garrafas e baldes vazios sempre virados para baixo; manter pneus sem água e em lugares cobertos; desobstruir calhas e tampar caixas d’água, poços e reservatórios de água; lavar e secar vasilhas dos animais antes de trocar água e ração; deixar ralos limpos e com aplicação de telas entre outras.