A cirurgia bariátrica e metabólica, também conhecida como “cirurgia da obesidade” ou, popularmente, redução de estômago, reúne técnicas destinadas ao tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal – ou agravadas por ele. Esse foi o assunto trazido pela Liga de Gastroenterologia e Hepatologia do Imes, orientada pelo professor Diego Emmanuell Ribeiro Reis. O evento aconteceu às 19h30 do dia 8 de maio, no Auditório Dr. José Torres Alves, da Univaço.
Estudos mostram que são praticadas no Brasil quatro modalidades diferentes de cirurgia bariátrica e metabólica, além do balão intragástrico. Uma dessas modalidades é o Bypass gástrico (gastroplastia com desvio intestinal em “Y de Roux”), a técnica bariátrica mais praticada no Brasil, correspondendo a 75% das cirurgias realizadas.
Durante o evento estiveram presentes acadêmicos de diversas fases do curso de Medicina. A palestra “Cirurgia da Obesidade” foi ministrada pelo Dr. João Batista Rodrigues, que fez um breve histórico sobre a cirurgia bariátrica no Vale do Aço e no Brasil.
A cirurgia da obesidade só se aplica aos casos extremos e graves em que o excesso de peso causa sérios danos à saúde e implica risco de morte. Só nesses casos cabe fazer uma interferência no aparelho digestivo.
De acordo com o Dr. João Batista, a pessoa indicada para fazer uma cirurgia para tratamento da obesidade grave deve entender que está começando um longo processo de readaptação de estilo de vida. A enorme transformação física por que passa ao perder grande quantidade de peso corpóreo implica várias intervenções para a retirada do excesso de pele que sobrou nas mamas, abdômen, coxas e braços.
Ao final do evento, os participantes tiveram a oportunidade de realizar um debate esclarecendo eventuais dúvidas.
Fonte: http://www.institutodeobesidade.com.br/cirurgias/obesidade/