O prefeito de Timóteo, Geraldo Hilário (PP) teve negada a liminar  que garantia sua posse como prefeito no começo da tarde desta quinta-feira (3). A decisão foi do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Hilário foi condenado por abuso do poder político no ano de 2008, e estava inelegível nas eleições de 2016, sendo mantido prefeito por meio de uma liminar.

A decisão do TSE determina que o presidente da Câmara Municipal, Adriano Costa Alvarenga (PMB), assuma a prefeitura do município até a convocação das eleições suplementares.

Após o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) ser notificado da decisão do TSE, o TRE encaminhará a determinação para a Justiça Eleitoral de Timóteo, que vai solicitar o afastamento do atual prefeito e a posse interina do presidente da Câmara até a convocação da nova eleição.

A decisão é a mesma aplicada em Ipatinga sobre a lei da ficha limpa. Ao final da tarde de hoje, o prefeito Geraldo Hilário participou de uma coletiva de imprensa que foi realizada no auditório da prefeitura. O local ficou lotado de servidores, apoiadores e secretários, onde Hilário discursou por cerca de 20 minutos. Em sua fala ele disse que poderá e vai disputar as eleições suplementares. “Se for preciso nós vamos às ruas. Timóteo não pode parar porque a cidade nunca viu um projeto como este fizemos em menos de dois anos o que ninguém fez em seis”, disse.