A partir do dia 30 de julho, as contas de água e luz vão pesar mais no bolso dos mineiros. Os serviços de abastecimento de água e esgoto sanitário da Copasa serão reajustados, em média, em 8,69% no final deste mês. Já as tarifas de energia terão bandeira amarela, segundo anunciou ontem a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso significa uma cobrança adicional este mês de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos
O aumento nas contas da Copasa foi publicado ontem no Minas Gerais, o diário oficial do estado na última sexta-feira (30/06). A taxa mínima para clientes residenciais passará dos atuais R$ 26,89 para R$ 29,43. “As novas tarifas visam permitir que o serviço seja prestado de forma equilibrada e com qualidade”, afirma o decreto, autorizado pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (Arsae-MG).
As tarifas de esgoto também serão afetadas pelo aumento. O decreto também trata da manutenção dos critérios aplicados aos usuários das tarifas sociais, que, entre outros critérios, devem pertencer a uma família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais e ter renda per capita mensal familiar menor ou igual a meio salário mínimo.
Conta de luz
No caso das contas de luz, o sistema de bandeiras é atualizado mensalmente pela Aneel, que avalia a situação dos reservatórios em todo o país para tomar uma decisão, além do volume de chuvas. De acordo com o órgão regulador, houve aumento dos gastos de geração de energia previstos para julho.
O custo da usina termelétrica mais cara a ser acionada no mês que vem será de R$ 237,71 por megawatt-hora (MWh). A bandeira amarela é acionada quando a energia fica acima de R$ 211,28 por MWh e abaixo do teto do preço da energia no mercado à vista (PLD), de R$ 422,56 por MWh. Em junho, vigorou a bandeira verde, que não trazia custo adicional para o consumidor.
Com informações do Estado de Minas