Os bastidores da política e os pseudos pré-candidatos

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Os bastidores da política e os pseudos pré-candidatos

Editorial –

Esse é novamente um ano eleitoral, o povo volta às urnas para eleger representantes das casas legislativa e executiva no âmbito municipal. A descrença e falta de interesse, impedem o eleitor de observar com um olhar mais cuidadoso o que de fato acontece nos bastidores da política.
Nesse aspecto é importante comparar, ler nas entrelinhas, ter senso crítico e observar além do que está posto, para não se deixar ser manipulado e enganado.

Um bom exemplo dessa tentativa de manipulação é a quantidade de pré candidatos a prefeito. Antes de começar realmente o período eleitoral há vários políticos, ou aspirantes a políticos que se colocam como pré-candidato pedindo apoio, e depois simplesmente não se candidata.

Existem realmente os que querem ir para o pleito e aqueles que falam que irão apenas visando benefício próprio, ou do seu grupo político ou partidário. Normalmente negociam a saída de uma campanha que nem entrou, para apoiar algum candidato, possivelmente por troca de benesses das mais variadas ou alguma secretaria.

É importante saber que, quem realmente quer ser prefeito(a) entra na campanha, mesmo que apareça atrás nas pesquisas ou tenha poucas chances de vitória , e não faltam exemplos para comprovar isso. O atual prefeito de Cel. Fabriciano começou a campanha eleitoral de 2016 bem atrás nas pesquisas de intenção de voto, poucos apostavam na sua vitória, mas continuou na disputa, cresceu e foi eleito. Na eleição de 2016, o atual prefeito de Timóteo ficou em quinto lugar na disputa eleitoral, dois anos depois na eleição extemporânea candidatou novamente, e venceu.

Outros exemplos foram a eleição do governador de Minas e do Presidente da República que inicialmente também apareciam com poucas chances de vitória, com percentuais realmente irrisórios, mas continuaram, cresceram e ganharam a eleição.

Quem realmente quer ser candidato ao poder executivo confirma o nome e vai para o pleito, como demostrado nos exemplos anteriores. Falta de verba ou baixa porcentagem nas pesquisas de intenção de voto, não são justificativas plausíveis para abandonar uma possível disputa eleitoral após a autopromoção como pré-candidato.

Merece mais respeito quem entra no pleito e perde, a quem afirma que será candidato e não disputa. É bom estar atento, pois muitos desses pseudos pré-candidatos já estão por aí tentando angariar votos ou capital político, e colocando o “nome à disposição” em uma disputa que sabem que não entrarão.

Editor – Márcio de Paula

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